domingo, 25 de julho de 2010

Matéria - The Chef, Brasil tem o 4º Big Mac Mais Caro do Mundo.

Lanche custa R$ 8,71 (US$ 4,91) por aqui e US$ 3,73 nos EUA; Noruega tem o maior preço.

Comer um Big Mac no Brasil está mais caro. Isso porque o real se valorizou na comparação com o dólar, segundo estudo feito pela revista americana The Economist. O lanche custa, por aqui, R$ 8,71 (o equivalente a US$ 4,91, segundo a revista).

A publicação leva em conta o preço do lanche ao redor do mundo para avaliar a variação do câmbio em 120 países frente à moeda americana. A pesquisa conclui que o real é uma das moedas que mais se valorizou no mercado internacional e está 31% acima do preço do dólar.

- O real brasileiro é a única moeda de um país emergente que está acima da média do preço do Big Mac americano. Com altos juros praticados - a taxa básica está hoje em 10,75% - o Brasil tem atraído a atenção dos investidores internacionais. A economia do hambúrguer sugere que o real está sobrevalorizado em 31%.

Levando em conta o índice, o dólar deveria estar cotado, atualmente, em R$ 2,33 (a moeda está perto dos R$ R$ 1,77). A revista considera que o ideal é que o sanduíche custe o mesmo que nos Estados Unidos: R$ 6,60 (em torno de US$ 3,73).

O Brasil aparece na lista da Economist com o quarto Big Mac mais caro do mundo, atrás apenas da Noruega (onde o Big Mac pode custar US$ 7,20), da Suécia (US$ 6,56) e da Suíça (US$ 6,19).

A revista, que publica o índice Big Mac na edição da próxima semana, diz que câmbios mais baixos tornam as exportações mais baratas. A Ásia é o lugar mais barato para comer o sanduíche.

Na China, o Big Mac custa cerca de R$ 3,45 (US$ 1,95). O valor indica que o yuan está desvalorizado em 48%, apesar de o governo chinês prometer que vai diminuir o controle sobre ele. A moeda chinesa deveria custar US$ 3,54 para ficar em pé de igualdade.

Entre os países pesquisados, o Big Mac mais barato pode ser comprado na Argentina, onde o sanduíche custa R$ 3,15 (US$ 1,78), o que aponta uma desvalorização de 52% do peso em relação ao dólar.

A revista admite que o índice não é uma “ferramenta precisa” para avaliar o câmbio de um país, mas serve como um complemento "bem-humorado" para isso. Para a Economist, fatores como o preço de aluguéis das lanchonetes e os salários dos funcionários do McDonald’s influenciam no valor do sanduíche em cada local.

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