quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Matéria - The Chef, História dos Talheres

HISTÓRIA DOS TALHERES
TALHERES E SUAS HISTÓRIAS

Historicamente não há um consenso sobre o surgimento do tal instrumento: se antes ou depois dos objetos cortantes, já que o homem primitivo pode ter feito uso de conchas ou cuias naturais para beber água. Sandro Dias, professor de História da Gastronomia do Centro Universitário Senac, explica também que “os instrumentos côncavos ou convexos já eram possíveis nas primeiras civilizações por meio do desenvolvimento da cerâmica, assim não seria absurdo pensar em colheres de barro há alguns milênios antes da era cristã”.
Sobre facas e garfos, os dados históricos são mais comprovados. Até a era Medieval grande parte da comida era cortada em pedaços ou moída em um almofariz (um tipo de pilão), porque não existia garfo ou qualquer outro sistema simples para que cada um pudesse cortar a carne. O cozinheiro, então, assumia um importante papel e ocupava o lugar mais confortável na cozinha, junto à chaminé, além de ostentar como distintivo uma grande colher de pau usada para provar a sopa e para castigar os irrequietos ajudantes.
Entre os medievais, a faca torna-se um objeto pessoal do nobre. “O dado curioso é que a mesma faca utilizada nas caças, para matar ou extrair os couros, também era utilizada à mesa. Essa prática pouco higiênica, de espetar os alimentos e levá-los à boca, ainda é acompanhada da ação de pegar a comida com a própria mão. Os religiosos, por exemplo, viam o uso do garfo com desconfiança, pois o alimento era sagrado e não poderia ser espetado com um instrumento que se parecia com um estandarte do diabo. Aos poucos, o garfo também é incorporado à mesa, assim como as facas passam a ter suas pontas arredondadas, o que as tornam mais simpáticas e com ares menos belicistas”, explica o professor.
REGRAS DE ETIQUETA
Na corte de Luís XIV, o “Rei Sol” – que governou a França de 1661 até por volta de 1711 – desenvolve-se a cultura cortesã como nova religião do Estado. Em vez de missas, o rei realizava festas na corte com todos os objetos que pudessem marcar a diferença entre o homem cortês e a plebe.
Um deles eram os talheres, que atuavam como um princípio de distinção social. Neste sentido, pouco mudou até os dias de hoje.
As regras de etiqueta no uso dos talheres revelam poder, polidez, civilidade e aceitação entre os mais refinados.
Deixando a História de lado, o fato é que cada talher surgiu com o intuito de facilitar o dia-a-dia e a vida das pessoas, aumentando o prazer em comer. A colher pode ser encontrada atualmente em diferentes formatos e materiais, seguindo tendências na forma de servir. Um exemplo é o serviço chamado “finger food”(comida para pegar com os dedos), febre entre os bufês, no qual servem-se pequenas porções em cumbucas ou em colheres, possibilitando uma degustação prática, simples e também refinada. Nos Estados Unidos, existem estudos para a confecção da “colher inteligente” que, conectada a um computador via wireless, detecta se a quantidade de sal, por exemplo, na comida está adequada. Independente do modelo, cor ou material, a colher, assim como os outros talheres, veio para facilitar a vida e trazer bem-estar. Qualquer semelhança...

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Matéria - The Chef, exibido no Programa Terra de Minas / Rede Globo Minas

Concurso do Terra de Minas já tem os finalistas
Cinco receitas foram selecionadas por uma comissão de chefs. Com o sabor do queijo mineiro, cinco receitas são finalistas do Concurso Receitas do Terra de Minas no Festival de Tiradentes. Chefs de cozinha convidados pelo programa fizeram uma seleção apurada.
Da esquerda para a direita, chefs Henrique Gilberto, Ronie Peterson, Wender de Carvalho, Leandro Pimenta e Adriano Santos; ao centro, Beto Haddad. Cinco profissionais convidados pelo Terra de Minas foram recebidos pelo chef Adriano Santos em Belo Horizonte, onde os pratos finalistas foram testados para que você possa aprovar.
Participaram do concurso 1.123 receitas, que ensinaram com muita criatividade como explorar o sabor do queijo Minas. Veja abaixo os pratos finalistas:
Bacalhau à Mineira – enviado por Rita de Cássia Alves Cunha, de Belo Horizonte.

Brochete de filé à Romeu e Julieta – enviado por Fabiana Vilas Boas Borges, de Contagem.
Escondidinho de carne de sol com queijo Minas e jiló grelhado – enviado por Renato Silva Amaral, de Florestal.
Nhoque à moda de Minas - enviado por Renata Silva Navarro, de Belo Horizonte.
Queijo Minas Gourmet – enviado por Isabella Marina Rabelo, de Belo Horizonte.